sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mais um dia sem notícias. Arranjei uma forma de enviar uns torpedos pela internet, do tipo "te amo", "como você está?", "alguma notícia da cirurgia?".
Que bom, ele me respondeu. Ainda está na espera da cirurgia. O pé está menos inchado.
No final da tarde recebo uma ligação de minha mãe.
Ela me diz que, por causa de mim, a pressão de meu filho estava 15:9.
- Você não tem que ficar ligando ou enviando torpedos para não deixar o menino nervoso. A culpa é sua que fica atormentando o menino. Agora ele está com a pressão alta.
Ora,  pressão  é hereditária. Eu herdei esta porcaria (alta) de minha mãe, que passei para meu filho. Penso que está com a pressão um pouco alterada, por causa do estress de estar internado, pelo excesso de peso, também. Ele come uma comida muito salgada. Já havia falado com ele sobre esse detalhe.
A minha mãe disse que sou uma chata e inconveniente, que não tenho de me meter com a vida dele.
Será que até da pressão alta eu tenho culpa?
Eu e meu marido ( que não é o pai de meus filhos), estamos sem trabalho desde que resolvemos vir morar em Petrópolis. Passamos por muitas privações. Passamos dias e dias comendo arroz com farinha. Não tenho amigos, colegas, nenhum conhecido. Aqui não se faz amizades. Está sendo barra, não sei como estamos aguentando.
Vez por outra pensamos em dar cabo da vida.

2 comentários:

disse...

Odeio dias parados...
Passando pra desejar muita agitação na sua vida e no seu blog, beijão

Tânia Gama disse...

Todos nós passamos por momentos difícieis,quando a noite chega cobrindo de trevas a nossa vida e enchendo de lágrimas os nossos olhos, porém o grande dilema é como reagimos entre a passagem da
noite e o amanhecer e como tudo passa,devemos nos fortalecer na Palavra de
Deus que nos dá força, é única e permanece
para sempre.(1 Pedro 1,25).
Um beijo no teu coração.