domingo, 20 de novembro de 2011

MOVIMENTO ESCOTEIRO

Foto de quando era Chefe no Movimento Escoteiro.
Saudades das bagunças que fazíamos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

RACIONAL X RELIGIÃO

 Penso que para essa questão de religião, existe um tipo de cérebro ( no sentido de entendimento da vida e das coisas) inquieto, racional. São pessoas que querem entender tudo o que se passa a seu redor, tem uma curiosidade em cima de cada tema, digamos assim. E quando essa pessoa que está sempre a procura de uma explicação, dificilmente se torna religiosa. Porque a religião implica em acreditar/aceitar fatos sem qualquer explicação. Tem gente que aceita outra não, ora. E ( para mim) são mundos que não se comunicam, porque quem é religioso não consegue aceitar a vida de forma racional.
 O cérebro que fica procurando na matéria a explicação para certos fatos, não consegue entender de forma alguma, o argumento religioso. Quando se tem um pensamento materialista, você é obrigado a aceitar o pensamento religioso, seja ele qual for, respeitando a outra pessoa com sua forma de ver a vida, porque a ciência não é a única forma de ver o Universo. O que vejo é que os religiosos são muito violentos para com os que não têm religião. E todas as vezes que os religiosos assumiram o poder, mandaram matar os cientistas. Quando você diz que não é religioso, as pessoas te olham como se você fosse imoral, como se você não tivesse respeito para com o outro ou pela vida. 
Por que não existe respeito dos religiosos para com os materialistas, se eu tenho que respeitar todas as coisas, inclusive aquelas que me parecem totalmente sem sentido ? 
Por que eles ( os religiosos), não podem aceitar o nosso mundo sem sentido ? Será que somos ( nós materialistas), criminosos ?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

APOSENTADORIA X INATIVIDADE.

O ser humano passa a vida reclamando do trabalho e quando se aposenta, fica desesperado. O trabalho ocupa um espaço muito importante na vida humana, pois ele ( o trabalho) é regulador da organização da vida. Engana-se quem pensa que aposentadoria é inatividade. 
Defenda algo que o faça ter motivo para levantar da cama todas as manhãs. Você pode continuar a reclamar da escuridão, ou acender uma luz. 
E lembre-se, felicidade é atividade.

sábado, 20 de agosto de 2011

EL CHAVO.


Gostaria de dividir com vocês a emoção que senti ontem ao ver a entrevista de Roberto Bolaños com o Ratinho ontem pelo SBT. 
Meus filhos Luiz Das Pedras cresceram vendo EL CHAVO, cada vez que vejo este seriado lembro do período mais feliz da minha vida, quando meus filhos eram pequenos. Até hoje, sempre que posso não deixo de ver. Sei quase todos os episódios de cor, mesmo assim ainda dou muitas risadas, e posso escutar o som das risadas de meus filhos. O Roberto é casado com a Dª. Florinda, que na vida real também se chama Florinda. Ele se vestiu de Chapolin porque ninguém queria ser o personagem, logo depois veio o Chaves, o que ele considerou dificílimo de fazer por ser uma criança inocente. O seriado acabou porque ele foi engordando, perdendo a agilidade e alguns de seus integrantes morrendo. O que mais me emocionou na entrevista foi no final, quando o apresentador Ratinho deu para o Roberto Bolaños um boneco do Chaves: nossa, como ele abraçou e sorriu, parecia estar relembrando toda aquela época de juventude ( não era tão jovem), que infelizmente não volta atrás. 
Eu amo El Chavo e um de meus sonhos seria o de conhecê-lo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

DOR X SOFRIMENTO.

Não tem como habitar um corpo sem sentir dores, é inevitável. Por mais triunfante que sejamos,  o curso normal da vida vai incluir dores, perdas, doenças, velhice, limitações físicas e mentais, separações e mortes. São experiências difíceis. A dor é física, já o sofrimento é psicológico. 
O sofrimento é o que pensamos sobre nossa dor, e a solução para isso seria a aceitação. Para cada um de nós existe uma cota inevitável para sentir. A tendência do ser humano é levar para o lado pessoal, pois achamos que somos merecedores apenas das coisas boas. O Universo é indiferente e moralmente cego. Aceitar o que não depende de nós, depende inteiramente de nós.
 Como dizia o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, " as dores são obrigatórias, já os sofrimentos são opcionais".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O MUNDO É UM ESPELHO.

Desde que o ser habita a Terra, coisas doidas acontecem. Notícias negativas vendem. Em nossa sociedade, a maioria das pessoas preferem assistir o julgamento de uma celebridade, a ler a biografia de uma pessoa verdadeiramente importante para a humanidade. Se somarmos nossa atração natural pelas coisas negativas mais um principiozinho de depressão, desenvolveremos uma visão seletiva da realidade, ignorando o positivo e valorizando o negativo. Deixamos de enxergar a realidade, porque as expectativas negativas bloqueiam a visão das coisas boas. 
Por um acaso alguém faz ideia de quantas pessoas trabalham para salvar a vida do outro, arriscando a sua própria? 
Ao enfatizar o negativo, estamos contribuindo para o aumento da negatividade no mundo, pois teremos caído na armadilha de que o dia de hoje não importa muito, já que o tempo é ilimitado. Só que não é bem assim.
O mundo é um espelho. Recebemos dele não o que queremos, mas o que somos. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

RELACIONAMENTOS DURADOUROS.

Os bons relacionamentos precisam ser construídos todos os dias.
Onde existe contato, existe atrito  e para que uma união seja duradoura, é fundamental a capacidade de solucionar conflitos e negociar as inevitáveis indiferenças, pois crescemos nas nossas relações negociando diferenças. Todo bom relacionamento se baseia em concessões mútuas, a ambos cabem aparar as arestas. 

A sabedoria é o segredo da felicidade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

EM CASA ONDE EXISTE FALTA DE PÃO,TODOS BRIGAM E NINGUÉM TEM RAZÃO.

Em casa onde existe falta de pão, todos brigam e ninguém tem razão. Já dizia a minha avó.
A falta de dinheiro é um problema muito sério. Nas cerimônias religiosas, as pessoas fazem a promessa "na riqueza e na pobreza". A pobreza ameaça seriamente qualquer relacionamento, porque amor em cabana não funciona. A falta de dinheiro frustra e não só ameaça o momento presente, como também o futuro dos filhos. A mulher procura no homem qualidades que lhe dê estabilidade emocional e que seja um bom provedor. E quando o homem começa a falhar nesse aspecto, ela começa a duvidar se  escolheu bem o marido. Talvez isso pese mais do que o desconforto da falta de dinheiro.
A falta de dinheiro pode ser uma fase da vida. Se o seu marido é um batalhador, provavelmente os problemas serão superados. Mas se ele não quer nada com o batente, os problemas  serão agravados. Pois então, se o seu marido for um guerreiro, lute ao lado dele. Se for um malandro, que afunde sozinho.
Minha avó me contava a seguinte história:
Um homem se queixava a seu Mestre:
- Eu sou rico, mas me sinto miserável. Por que?
O Mestre respondeu:
- É porque você passa tempo demais com o dinheiro e tempo de menos com amor.

domingo, 26 de junho de 2011

AMOR É RELACIONAMENTO E NÃO POSSE.

O amor é relacionamento e não uma posse. Você ama uma pessoa e possui coisas. Os ciumentos "coisificam" as pessoas, transformando-as em objetos, deixando seus parceiros sem voz e sem voto.
Quando se tem um companheiro muito ciumento (a), sua parceiro (a) será sempre considerado culpado até que prove a sua inocência, já parte da presunção da culpa e não há inocência que se consiga provar, porque o ciumento (a) está sempre renovando as suas desconfianças. Amar e ser vítima não são as mesmas coisas. Jesus disse que era preciso amar seu inimigo, mas não disse que você tinha de casar ou viver com ele. Basta só amar, de preferência a distância.
O amor não tem nada a ver com aguentar irracionalidades e doenças do parceiro.
Concluindo, uma relação bem estabelecida, será aquela que ambos os parceiros estejam bem satisfeitos, que possam realizar seus projetos de vida sem que tenham seus direitos pisoteados. Dostoievisky um dia falou: "A maior felicidade é quando a pessoa sabe porque é infeliz".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NENHUMA PALAVRA.

Filhos, para que mesmo eles servem ? Eu tive três, mas quando olho ao redor vejo que não tive nenhum.
Em junho de 2007, a convite de uma emissora de Rádio AM, eu e meu marido ( que é radialista) viemos morar numa cidade do interior do Rio de Janeiro, localizada na serra fluminense. Logo, logo a nossa animação terminou quando no primeiro mês de trabalho, descobrimos que a tal emissora  não cumpria com seus compromissos em dia. Foi o começo de um longo e silencioso tormento que dura até os dias de hoje. 
Sozinhos numa cidade estranha, passávamos dias e dias, semanas, meses e anos sem receber nenhuma ligação, nenhuma mensagem, sem dizer uma palavra a não ser de um para outro.
Filhos, onde mesmo eles ficaram ? No início insistia em ligar afim de distrair,  de fugir por alguns momentos da solidão e da tamanha dificuldade que enfrentávamos , de escutar uma voz diferente, de matar as saudades, sei lá. Mas com o tempo  acabei desistindo, porque com medo que fosse pedir alguma coisa, nem atendiam . É Natal, é dia de Ano, é aniversário, é dia das Mães, é Páscoa, é um ano, é outro... nenhuma palavra, nenhuma outra voz, só a minha e a de meu marido.
Acho que o meu erro foi ter deixado de investir no meu lado profissional, ao invés de ter passados anos e anos com os filhos embaixo das minhas asas, sendo pai e mãe da maneira que a minha condição me permitia. Faltava dinheiro, mas nunca amor ( pelo menos de minha parte). Nessa época eu era feliz, embora todas as limitações que a vida me impunha por ser  mulher, separada, por não ter uma profissão e por ser mãe de três filhos. Foram anos de muitas lutas e provações, mas logo estravam crescidos. 
Um dia, eu pensei que toda dificuldade que tive para formá-los pessoas de Bem se tranformariam em futuros dias prazerosos de muitos sorrisos. Esse pensamento me dava forças para continuar lutando, buscando sempre um dia melhor e um sorriso diferente naquelas feições tão delicadas. Qual nada, triste ilusão !
Hoje ainda moro na serra fluminense. Meu marido arranjou um trabalho no Rio, e eu fiquei com os dias, semanas e meses de silèncio e solidão.